cato sob os óculos em cruz,
a caminho das sandálias,
que um peixe morre no aquário.
como o solilóquio oco de um martelo,
algo trepida-se e entranha-se na manhã.
fixo no mínimo do peixe.
e vejo o vento e o vento é da cor daqueles olhotes.
o vento intocável é a desalma do peixe,
levá-lo-á a além e aléns.
(augusto dos anjos que me pariu,
leio e sinto seu humor frio,
rio contigo dos ridículos ,
faço rir aos mais ridículos.)
um nada de peixe ali,
uma pura demolição.
Isso´é que é.
Cadê o Augusto da prateleira?
Quero rir, Augusto.
mas posso fumar.