sábado, 22 de setembro de 2012

Foice de poeta vivo
quem amola é a fome. 
Seu ataque é cheio de vazios doloridos.

sábado, 15 de setembro de 2012

O Novo

Como criar ante esses nós
Que na garganta querem me amarrar?
Passo num pulo à vista do mar
Pra respirar e soltar a voz.

Nada me impele a perder o dom
Se o que quero é ver a visão,
Amar o amor, sentir sensação.
Nada me impede de soar som.

Tenho nos bolsos um grão de ilusão
E alguns centavos de sonhos reais.